Curso: Liderando o Desenvolvimento Sustentável das Cidades

O objetivo do curso, promovido pelo BID, é  fortalecer os conhecimentos e capacidades dos participantes em gerir o desenvolvimento sustentável de suas cidades. 
O curso parte da premissa que a sustentabilidade das cidades só será alcançada por meio de uma perspectiva integrada e intersetorial; uma perspectiva integral, onde se trabalhe de maneira conjunta os desafios econômicos, fiscais, urbanos, ambientais, institucionais e de governabilidade das cidades junto com uma perspectiva intersetorial, onde as diferentes áreas e níveis de governo se coordenem e que se articulem com o setor privado e com a sociedade civil.

Modalidade: Curso Online Aberto e Massivo (MOOC)
Data de início: 03 de novembro de 2015
Duração: 6 semanas
Dedicação mínima: 6 horas por semana, a seu próprio ritmo e disponibilidade
Pré-requisitos: Nenhum
Custo: Grátis

Se você tiver alguma pergunta, neste link há um guia sobre como se inscrever no curso. Você pode ainda entrar em contato conosco pelo e-mail idbx@iadb.org para obter mais informações.

Fortalecendo iniciativas de fomento à Agricultura Urbana: a construção de uma rede como forma de alcançar os seus múltiplos benefícios

* Texto elaborado por Denise Regina Struecker, Gabriel Felício Moresco, Kiara Maria Urnau e Marcelo Brognoli da Costa


A partir de dados epidemiológicos da população de Florianópolis que demonstravam o alto índice de doenças ligadas à má qualidade da alimentação, a Secretaria Municipal de Saúde do Município verificou a necessidade de atuar em prol da alimentação saudável, em especial no acesso da população de baixa renda a produtos não processados.
Uma das causas identificadas do problema foi a falta de incentivo à agricultura urbana, o que levou à idealização de uma rede voltada para o tema. Considera-se agricultura urbana aquela praticada no interior ou na periferia de uma localidade, onde se cultiva, cria, produz, processa e distribui produtos alimentares e não alimentares, utilizando recursos humanos, materiais, produtos e serviços encontrados dentro e em torno da área urbana (MOUGEOT, 2005).
A primeira reunião voltada para a criação da rede realizou-se no mês de fevereiro de 2015, sendo que no decorrer do ano novos encontros ocorreram e foram identificados atores da sociedade civil que já atuavam na área para engajarem-se na coprodução.  Um dos principais parceiros, a CEPAGRO, por exemplo, presta assessoria a onze grupos que praticam agricultura urbana no município e região.
Em reunião especificamente voltada para definição da missão e visão da rede, realizada no dia 05 de agosto de 2015, foi acordado que sua missão consiste em “semear a agroecologia para colher uma cidade sustentável”. No decorrer do ano outras reuniões se sucederam, voltadas à definição da visão, dos princípios norteadores da rede e do código de conduta dos atores que integrarão a Rede de Agricultura Urbana de Florianópolis, trabalhos ainda não finalizados. O lançamento oficial da rede está programado pra ocorrer no mês de novembro de 2015, na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina.

Os benefícios da agricultura urbana vão muito além do aspecto da qualidade na alimentação. A leitura de artigos e as práticas relatadas demonstram que os impactos também são sentidos na economia doméstica, no estímulo aos vínculos sociais, na educação ambiental, na melhoria da qualidade de vida, no aumento da autoestima, na redução de problemas psíquicos, na redução e tratamento de resíduos e na revitalização de áreas abandonadas.

Na construção da rede está se identificando diversas iniciativas no Município de Florianópolis já em curso e afeitos à sua missão, muitas com sucesso, idealizadas e promovidas por cidadãos e organizações da sociedade civil atuantes na área. Citam-se, como exemplos, os projetos Revolução dos Baldinhos e Frutificar. Assim, tendo em vista que os atuais e potenciais parceiros não governamentais da rede já estão envolvidos no desenvolvimento de atividades afins à agricultura urbana, o principal papel da rede passa a ser a articulação dos atores e a união de esforços – a coprodução.

Trata-se, portanto, de uma rede de ação, que tem por objetivo o fomento à agricultura urbana, como forma de alcançar os seus múltiplos benefícios. Apesar de estar voltada a toda sociedade, a rede elegeu como recorte prioritário a população mais vulnerável, sendo que o projeto inicial está sendo desenvolvido junto à comunidade do Monte Cristo.
A Rede Floripa de Agricultura Urbana vem sendo construída pelos parceiros, norteados pela congruência de objetivos. Não há dependência de recursos públicos, o que de certa forma fortalece as diretrizes escolhidas pela Rede. A tomada de decisões é feita de forma consensual, com a liderança sendo compartilhada entre os membros, de acordo com as atividades que estão sendo desenvolvidas. Outra característica destacada é a presença de atores fortemente identificados com a causa, que colocam sua experiência à disposição da Rede e ajudam a construir soluções coletivas.
Referências:
MOUGEOT, LUC J. A. Agricultura Urbana – conceito e definição. Revista de Agricultura Urbana nº 1 – Conceito e definições, 2005. Disponível em: http://www.ruaf.org/sites/default/files/AU1conceito.pdf. Acesso: 30 de outubro de 2015.
  
Para saber mais sobre os exemplos, consulte:

Hortas Comunitárias em Maringá: https://www.youtube.com/watch?v=5Gels5f53mc e https://www.youtube.com/watch?v=ZZsjpEkmjJE

Projeto Revolução dos Baldinhos (Monte Cristo): https://www.youtube.com/watch?v=XYhg_PG39j4&list=PLvlGiMRzkp5fg5Sv8Og5y7RlFWal3gNEO&index=12

Cepagro: https://cepagroagroecologia.wordpress.com/agricultura-urbana/revolucao-dos-baldinhos/

Projeto Frutificar (Florianópolis): http://redeglobo.globo.com/como-sera/videos/t/edicoes/v/expedicoes-urbanas-renato-cunha-conhece-o-projeto-frutificar/4345186/ ou http://glo.bo/1CWAF0E
* Texto elaborado por:
Denise Regina Struecker: Bacharel em Direito, Especialista em Auditoria Governamental e mestranda em Administração na Udesc/Esag. Atualmente é auditora fiscal de controle externo do TCE/SC.
Gabriel Felício Moresco: Bacharel em Administração e mestrando em Administração na Udesc/Esag.
Kiara Maria Urnau: Bacharel em Administração, Pós-Graduada em MBA em Gestão de Pessoas e mestranda em Administração na Udesc/Esag no caráter de aluna especial.
Marcelo Brognoli da Costa: Bacharel em Direito, Especialista em Direito e mestrando em Administração na Udesc/Esag. Atualmente é auditor fiscal de controle externo do TCE/SC.
** Este texto foi desenvolvido no âmbito da disciplina Governança e Redes de Coprodução do Bem Público, ministrada pela Profa. Paula Chies Schommer, no Mestrado Profissional em Administração da Udesc/Esag.

O enfrentamento da violência por articulação em rede: a Rede de Atenção Integral às Pessoas em Situação de Violência (RAIVS)

* Por Fernanda Sanchez, Larissa Pruner Marques e Tamilly Virissimo

         A atenção às pessoas em situação de violência é um dos graves problemas de saúde pública e exige um trabalho em rede baseado na cooperação entre as organizações. Por meio da articulação política, as redes negociam e partilham recursos, conforme interesses e necessidades. Neste contexto, a complexidade da atenção às pessoas em situação de violência exige ações em rede intra e intersetoriais, com atuação integrada dos serviços voltados para a promoção da cidadania e da equidade.

A Rede de Apoio Integral às Pessoas em Situação de Violência (RAIVS) surgiu como uma política de execução da Norma Técnica de Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes, instituída pelo Ministério da Saúde (1999). A Norma foi criada a partir do reconhecimento do tema como problema de saúde pública.
Atualmente, na área da saúde, as redes tem ganho força na área das políticas públicas como arranjos organizacionais em um contexto da política de regionalização regulamentada pelo Decreto 7.508, de 2011. Este define rede de atenção como um conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde.
A RAIVS foi criada em 2000 no município de Florianópolis/SC e conta com organizações pertencentes a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa do Cidadão (6aDelegacia de Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente, Instituto Geral de Perícias e Centro de Atendimento às Vítimas de Crime), a Secretaria de Estado da Saúde (Maternidade Carmela Dutra, Hospital Infantil Joana de Gusmão, Hospital Nereu Ramos, Programa Saúde da Mulher, Gerência de DST/AIDS e Gerência de Imunização), Prefeitura Municipal de Saúde, como a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) (Coordenação de Promoção da Saúde – Vigilância em Saúde, Capital Criança, Programa Saúde da Mulher, Gerência dos Centros de Atenção Psicossocial, Programa Municipal de DST/AIDS), a Secretaria Municipal de Assistência Social (Centro de Referência Especial de Assistência Social, Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos), Conselhos Tutelares (Insular, Continente e Norte da Ilha) e a Universidade Federal de Santa Catarina (Departamento de Ensino e Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago). Todos os membros são pertencentes a orgãos públicos, ausente de representantes da sociedade civil.   
A partir de sua caracterização como rede temática e de atenção, a RAIVS tem o foco de atuação voltado para a assistência às pessoas em situação de violência, com base no Protocolo de Atenção às Vítimas de Violência Sexual de Florianópolis (atualmente em processo de revisão e atualização). Nesse documento estão descritas as competências de cada insitituição, direcionadas à assistência.
A RAIVS existe há 15 anos e ao longo desse tempo passou por alguns momentos menos ativos frente à temática. Uma das fortes influências nessa situação foi a aposentadoria e troca de profissionais nos cargos de chefia. Esse é um processo desafiador, inerente às instituições públicas, o que torna imprescendível a adoção de estratégias que minimizem o impacto sobre a rede.
 Na governança da rede há uma organização líder, que é a Secretaria Municipal de Saúde. Em trabalho sobre colaboração, redes e coprodução, os pesquisadores Poocharoen e Ting (2013), de Singapura, apontam que é frequente, em redes desse tipo, que haja uma organização principal ou uma organização líder que se encarrega da governança e coordenação. Nesse contexto, essa toma à frente, predominantemente na resolução das rotinas administrativas, caracterizada como a Secretaria Executiva.
Por meio da observação direta de duas reuniões e entrevista com a responsável pela Coordenação de Promoção da Saúde da Vigilância em Saúde da SMS de Florianópolis/SC, eleita para a secretaria executiva, buscamos conhecer a rede e identificar como ocorre a governança na RAIVS. Para tal, utilizamos um mapa conceitual elaborado em sala a partir da leitura de alguns autores, que possibilitou a formulação de cinco categorias de análise da rede: contexto; propósito, identidade e serviço; estrutura; processos e conhecimento e; accountability.
Por se tratar de grupos vulneráveis e envolver profissionais que estão em contato direto com a assistência à saúde das pessoas em situação de violência, a RAIVS conta com membros sensibilizados pela temática da violência, que se mostram engajados no funcionamento articulado dos serviços que envolvem a assistência. Além disso, o espaço das reuniões também é usado como estratégia de apoio, aos profissionais, para o enfrentamento das situações de cuidado com essas pessoas, ao compartilhar dúvidas e angústias. Outras potencialidades da Rede incluem a relação de confiança entre vários membros, a existência de um protocolo de atendimento junto a um termo de adesão assinado pelas autoridades, além de contar com organizações que já tem um bom tempo de existência como serviço de saúde.
Alguns aspectos que podem ser trabalhados pela Rede a fim de aprimorar seus processos centram-se na sistematização dos processos internos e de planejamento, ampliação dos canais de comunicação entre os membros e a gestão do conhecimento. A consolidação da identidade da Rede é um passo crucial, que pode ser iniciado pelo estabelecimento da missão, visão e valores da RAIVS. O fortalecimento da identidade, que se liga ao seu escopo de atuação, é um ponto imprescindível para a ampliação das parcerias, no que diz respeito à participação da sociedade civil e de organizações privadas, que é um objetivo almejado por integrantes da Rede. 
Referência: POOCHAROEN, O.; TING, B. Collaboration, Co-Production, Networks: Convergence of theories. Public Management Review, v.17, n.4, p.587-614, 2013.

* Autoras:
Fernanda Sanchez – Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Administração, Universidade Federal de Santa Catarina
Larissa Pruner Marques – Doutotanda no Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Universidade Federal de Santa Catarina
Tamilly Virissimo – Analista Judiciário no Serviço de Desenvolvimento de Pessoas – Núcleo de Gestão da Carreira, Tribunal Regional do Trabalho da 12a Região

** Texto elaborado no âmbito da disciplina “Governança e Redes de Coprodução”, do Mestrado Profissional da Udesc/Esag, no caráter de alunas especiais.

Rede Vida no Trabalho: por um trabalho seguro, saudável, humanizado e digno em Florianópolis/SC

* Por Caroline Rodrigues Döerner[1]Cibelly Farias Caleffi[2] e Vander de Oliveira Veras[3]



As doenças e acidentes que acometem a vida do trabalhador apresentam grande importância e tem desafiado as políticas públicas e a atuação do Estado, exigindo uma ação mais ampla e coordenada, de modo a reduzir os danos aos trabalhadores, ao orçamento da Seguridade Social e à economia do país.
Acidente de trabalho, conforme dispõe o art. 19 da Lei nº 8.213/91, “é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho”. Além disso, equiparam-se a acidente de trabalho as doenças ocupacionais decorrentes da atividade laboral e o percurso realizado entre residência e local de trabalho.
Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ocorrem 2,3 milhões de mortes por ano decorridos de acidentes e doenças do trabalho, e 860 mil pessoas que sofrem algum tipo de ferimento todos os dias no mundo. Calcula-se que os custos globais, diretos e indiretos, chegam a 2,8 trilhões de dólares, ou mais de 11 trilhões de reais, equivalente a 4% do PIB mundial.
No Brasil, ocorreram em torno de 700 mil acidentes e adoecimentos em consequência do trabalho no ano de 2012. O país é o quarto colocado no ranking mundial de maior número de acidentes de trabalho. Estima-se que os custos dos acidentes e doenças do trabalho em 2009, aqui, atingiram R$ 70 bilhões, valor que representou quase metade de todo o gasto com o SUS naquele ano. Em Santa Catarina, dados do INSS apontam um índice 48% superior à média nacional nos afastamentos temporários do trabalho entre 2005 e 2011. Esse dado evidencia problemas na relação trabalho e saúde no estado.  O Ministério da Saúde aponta que pelo menos 40% dos atendimentos de acidentes nas duas unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e na emergência do Hospital Celso Ramos, em Florianópolis, são decorrentes de acidentes de trabalho.
Diante desse desafio, surge a possibilidade de um novo modelo de gestão contemporâneo, baseado na atuação em Redes integradas por entidades públicas, privadas e sociedade civil que se unem em prol da coprodução do bem público.
Com o objetivo de atuar de forma coordenada para reduzir o número de mortes e vítimas graves relacionados ao trabalho e produzir saúde, segurança e dignidade no trabalho, no dia 28 de janeiro de 2015, foi lançada a Rede Vida no Trabalho em Florianópolis/SC, contando com a adesão de 35 entidades ligadas ao tema, predominantemente organizações públicas, que assinaram um termo de compromisso. Entre elas, estão associações, conselhos profissionais, sindicatos patronais e de trabalhadores e diversos órgãos públicos, tais como: Gerência Estadual de Saúde do Trabalhador, INSS, Ministério da Saúde, Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho e Emprego, Polícia Civil, Coordenadoria Estadual de Urgência e Emergência, Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis.
Apesar de ser uma rede recente, atualmente já conta com 40 participantes que se reúnem frequentemente, permitindo uma maior integração e continuidade (ou regularidade) das ações. A rede busca que todas as organizações tenham o mesmo peso – “horizontalidade do poder” objetivando que decisões e os conflitos sejam solucionados em consenso.  A rede é aberta, pode receber a visita de atores externos.
A proposta inicial da Rede Vida no Trabalho é o desenvolvimento dos seguintes produtos:
1. Construção de protocolo conjunto de ações para atendimento de denúncias relacionadas a acidentes do trabalho;
2. Criação de um projeto de lei para incluir de forma transversal nos currículos escolares a questão do trabalho;
3. Produção de campanhas publicitárias para a questão do trabalho em altura, em virtude de representar 54% das causas de acidentes de trabalho em Florianópolis (SIM, 2009-2013).

A rede visa mobilizar recursos públicos e privados, mas, por enquanto, não se vê a necessidade de manutenção de um fundo permanente. Dependendo do projeto, é necessário captar recursos para sua execução.
A principal motivação dos integrantes da Rede vem da percepção de que, isoladas, as instituições não conseguirão alcançar seus objetivos. Em regra, as pessoas que atuam na rede se sentiam sozinhas e impotentes nos seus órgãos.
A constituição da Rede Vida no Trabalho, em Florianópolis, mostra a necessidade (e a possibilidade) de  uma mudança do modelo da proposta burocrática do Estado. Há que se construir formas sistêmicas para produção de resultados em bens e serviços públicos. Para alcançar saúde é necessário articular diferentes atores e áreas, integrando trabalho, educação, segurança e cultura.
Entre as perspectivas futuras da Rede Vida no Trabalho está a possibilidade de articulação inter redes. A ideia é fazer um encontro de redes, para que uma contribua com a outra para o alcance dos seus objetivos. Além disso, seria importante a contribuição mais intensa de outros atores da sociedade, para além das organizações governamentais, permitindo uma maior integração em forma de rede em prol do bem público. A coprodução em rede implica na troca de experiências, reforça a integração entre os diferentes atores, congrega esforços em torno de um bem comum e possibilita a realização de ações concretas para a resolução de problemas coletivos.

Para saber mais sobre o tema e sobre a Rede Vida no Trabalho:
           








Lei 8.213/1991. http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L8213cons.htm




[1] Contadora, Bacharel em Direito e Especialista em Auditoria e Perícia Contábil. Atualmente é Finance Manager de multinacional japonesa na área de tecnologia, Consultora Associada da empresa GDWill Consultores Associados e mestranda em Administração da ESAG-UDESC.
[2] Bacharel em Direito e Especialista em Direito Constitucional e em Concessões de Serviços Públicos. Atualmente é Procuradora do Ministério Público de Contas em Santa Catarina e mestranda em Administração da ESAG-UDESC.
[3] Bacharel em Administração e Especialista em Gestão Pública. Atualmente é Analista Técnico em Gestão Governamental na Secretaria de Estado da Casa Civil em Santa Catarina e mestrando em Administração da ESAG-UDESC.

* Texto elaborado no contexto da disciplina Governança e Redes de Coprodução, do Mestrado Profissional em Administração da Udesc/Esag, no segundo semestre de 2015.

Chamada da E-PARCC para casos e simulações para ensino em Collaborative Public Management, Networks and Public Management, Collaborative Governance, and Collaborative Problem Solving

Trata-se de uma plataforma muito bacana, com diversos conteúdos disponíveis sobre colaboração na administração pública, redes, governança e solução de problemas de forma colaborativa.
Submissão de casos e simulações para ensino até 15 de Fevereiro de 2016.

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Ninth Annual Teaching Case and Simulation Competition Collaborative Public Management, Networks and Public Management, Collaborative Governance, and Collaborative Problem Solving
Competition funding: $5,000 prize for best teaching case, $5,000 for best teaching simulation, and additional $1,000 honorable mention prizes
Public managers who work in networks often find themselves not solely as unitary leaders of unitary organizations. Instead, they often find themselves collaborating in multi-organizational networked arrangements and with the public to solve problems that cannot be solved, or solved easily, by single organizations. Collaborative public management, networks and public management, collaborative governance, and collaborative problem solving have become essential topics in most public management and public policy programs.
But collaboration is not simply a body of substantive knowledge; it is also a set of skills. We believe that one of the best ways to prepare students to operate in networks is through the use of case studies, simulations and negotiation exercises.
To further stimulate the creation of effective and innovative teaching cases and simulations in this area, the Program for the Advancement of Research on Conflict and Collaboration (PARCC) at the Syracuse University Maxwell School is sponsoring its ninth annual competition. The competition seeks to encourage the development of new cases and new simulations to be used in teaching collaborative public management, collaborative governance and/or collaborative problem solving. The competition has been funded to award one $5,000 prize for best teaching case, one $5,000 prize for best teaching simulation, and additional $1,000 honorable mention prizes.
Case studies should be approximately 15-25 type-written pages (double-spaced).
Simulations should include a minimum of 6 players. All entries must include a teaching note. Selection of the winners will be made by a committee of scholars and practitioners. All cases and simulations must be original and not yet published elsewhere. Winning cases and simulations are published online and downloadable free of charge on E-PARCC at:www.maxwell.syr.edu/parc/eparc Most cases and simulations are published in three languages: English, Spanish, and Chinese. Full credit is given to authors.
E-PARCC is a project of the Maxwell School’s “Collaborative Governance Initiative” launched in 2007. E-PARCC provides free online resources for those who teach collaborative public management, networks and public management, collaborative governance, and collaborative problem solving around the world.
We receive over 12,000 “hits” per month from 40 different countries.
To enter: Submit original teaching case studies and teaching simulations no later than February 15, 2016. Finalists will be notified around April 1, 2016.
All entries should be submitted electronically to PARCC@maxwell.syr.edu
Questions should be directed to:
Catherine Gerard, Director of PARCC
The Maxwell School of Syracuse University cgerard@maxwell.syr.edu

Lei de Acesso à Informação é tema de eventos nos dias 22 e 23 de Outubro, com presença de Fabiano Angélico, em São José e Florianópolis

O jornalista e especialista em transparência pública, Fabiano Angélico, estará em Santa Catarina nos dias 22 e 23 de Outubro, quando abordará a Lei de Acesso à Informação (LAI) em dois eventos.

No dia 22, 5a feira, às 19 horas, a palestra ocorrerá no âmbito do evento de Prestação de Contas do Observatório Social de São José. O local é o Auditório da Univali, no Shopping MundoCar, em São José.

No dia 23, 6a feira, das 8:30h às 10:30h, no Auditório da Udesc/Esag, o foco será a LAI na Prática – as experiências de São Paulo e São José.

Em ambos os eventos, será lançado o livro: “Lei de Acesso à Informação: reforço ao controle democrático”, de autoria de Fabiano Angélico, fruto de sua dissertação de mestrado junto a FGV.

Convite dia 22:

Convite dia 23:
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O Projeto de Extensão Coproduzindo o Controle em São José têm a honra de convidar para:
Lei Acesso a Informação – Experiência São Paulo e São José
Data:23/10/15 – 6ª feira
Horário: 08:30 as 10:30h.
Local: Auditório da Esag
Palestras com Fabiano Angélico, jornalista e especialista em transparência pública e Jaime Klein, contador, auditor interno do poder executivo e Presidente do Observatório Social de São José – OSSJ

Tema: Experiências práticas do uso da Lei de Acesso a Informação na Controladoria Geral do Município de São Paulo e no OSSJ.

Inscrições para o 9o Congresso GIFE já estão abertas

O evento, que acontece em 2016, terá como tema “O sentido público do investimento social privado”, problematizando as relações contemporâneas entre o público e o privado.

Informações detalhadas a partir do Informativo GIFE (http://gife.org.br/2015/10/19/9o-congresso-gife-esta-com-inscricoes-abertas/):

PUBLICADO POR GIFE EM 

O GIFE realiza, de 30 de março a 1 de abril de 2016, a 9º edição do seu Congresso, o principal encontro sobre investimento social da América Latina, realizado desde 2000 a cada dois anos. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas diretamente pelo site (clique aqui).
O evento reúne as principais lideranças de investidores sociais do país, além de dirigentes de organizações da sociedade civil, acadêmicos, consultores e representantes de governos, proporcionando um espaço para aprendizado, relacionamento e troca de experiências. A expectativa é de que mais de 800 pessoas participem desta edição.
Andre Degenszajn, secretário-geral do GIFE, destaca que o objetivo do Congresso é garantir um espaço instigante, que consiga captar os principais debates contemporâneos e problematizar a própria atuação, visando fortalecer o impacto do investimento social e o desenvolvimento da sociedade civil.
“O investimento social privado, apesar de seus princípios básicos terem sido estabelecidos​ há décadas, se transforma junto com as mudanças no contexto social, econômico e político no Brasil. E o Congresso GIFE tem sido um espaço regular para refletir sobre essas transformações, compartilhar práticas e experiências e debater os rumos e tendências futuras do ISP. O evento tem se consolidado como um importante espaço de encontro entre os principais atores do campo, reunindo também organizações interessadas em estabelecer parcerias, contribuir e aprender com o trabalho dessas organizações”, destaca.
Uma das novidades da 9ª edição é a proposta de organizar uma Semana do Investimento Social, garantindo, além da programação oficial do Congresso, uma série de outras atividades ao longo semana, espalhadas pelo país, propostas e promovidas por associados e parceiros com a curadoria do GIFE, seguindo os moldes de outros eventos, como a Virada Sustentável, por exemplo. A ideia é, assim, ampliar na sociedade as discussões sobre investimento social de maneira descentralizada. ​
Esta edição do evento terá como tema principal “O sentido público do investimento social privado”. A ideia do Congresso GIFE 2016, portanto, será problematizar as relações contemporâneas entre público e privado a partir da atuação dos institutos e fundações envolvidos com o campo do investimento social. Afinal, essa relação está no cerne do conceito do ISP: o uso de recursos privados para ações de interesse público.
“No entanto, com o desenvolvimento e diversificação das estratégias de investimento, a relação entre essas duas dimensões tem encontrado diferentes composições: parcerias com o poder público​ em arranjos inspirados nas PPPs, a busca de geração de impacto social por meio do alinhamento com a empresa, parcerias de co-investimento, negócios de impacto social e outras maneiras de articular recursos e atores, públicos e privados, para a produção de bens comuns. Ao mesmo tempo em que o potencial e oportunidades são grandes, os riscos e tensões da apropriação do público pelo privado se fazem presentes, seja na sua forma efetiva, potencial ou na percepção pública”, destaca Andre Degenszajn.
O secretário-geral do GIFE ressalta ainda que, nos debates sobre as grandes questões nacionais, a influência do privado sobre o público tem sido identificada como uma das questões-chave para a reforma política e para a construção de relações éticas e transparentes entre essas duas esferas. “Nesse sentido, há oportunidades de avanços em mudanças regulatórias, iniciativas de autorregulação e nos esforços de controle social sobre o Estado e as políticas públicas. Ao reconhecer que institutos e fundações podem exercer influência sobre atores públicos e privados, seu potencial de contribuição vai além dos projetos e programas a que se dedicam”, enfatiza.
Iara Rolnik, gerente de Conhecimento do GIFE, relembra que o Congresso 2016 procura apontar alguns caminhos para o investimento social privado a partir dos aprendizados e demandas levantadas no último Congresso, a fim de que estes possam contribuir  para a legitimidade, relevância e diversidade do investimento social privado, como construído na Visão 2020 do GIFE.
“Muitas foram as mensagens deixadas pelo Congresso GIFE 2014 indicando caminhos para o investimento social, pensando em seu fortalecimento para uma proposição, articulação e ação mais efetiva e relevante, desafiando portanto a constante problematização do ambiente em que está inserido. Podemos destacar algumas questões como a capacidade dos investidores em promover transformações efetivas na sociedade e nas realidades sobre as quais decidem/devem incidir, incorporando o princípio da sociedade em rede; a importância da transparência; a capacidade de produzir incidências e resultados concretos, com ferramentas e subsídios que qualifiquem o investimento social para tanto, além de outras questões como a importância da ativação e junção de várias redes e espaços, pessoas e organizações que estavam dispersas, fortalecendo ações”.
A programação do evento ainda está sendo construída, mas já é possível obter mais informações no site do Congresso GIFE 2016