Por que o controle social é importante para a accountability na Ouvidoria Geral do Estado de Santa Catarina?

Por Débora Porto, Eduarda Côrrea, Gabriela Cardoso, Luana Rech e Vânia Moura*

Um dos instrumentos que visam garantir a accountability brasileira é a Lei de Acesso à Informação (LAI). O processo de sua criação começou em 2003, com o objetivo de garantir o conhecimento de dados, ações e estruturas do governo, além de informar o resultado da aplicação de recursos públicos. Depois de anos em tramitação, em 2012 a LAI entrou em vigor no Brasil. Ela abrange os três níveis de poder, em todos os níveis de governo, tanto da administração direta quanto da indireta. Inclusive, qualquer cidadão pode solicitar informações que são produzidas ou estão sob guarda do governo, exceto quando for algo sigiloso. Ou seja, para a LAI: a regra é a transparência e o sigilo é a exceção. 

Vale a pena ressaltar que a nossa Constituição Federal de 1988 já trazia em seu texto constitucional, em seu artigo 5º – XXXIII, que todos têm direito a receber do governo informações de seu interesse. Ainda, o artigo 37 diz que um dos princípios que norteiam a administração direta e indireta é o da publicidade, reiterando o objetivo de repassar as informações para a população.

Voltando a LAI, seus principais aspectos são o de divulgar ao máximo (apenas situações específicas de sigilo), não ter a obrigatoriedade de dizer o porquê de solicitar uma informação, em regra há a gratuidade (havendo pagamento apenas como ajuda de custo) e explicitar sobre a transparência ativa e a passiva. As condições de sigilo estão minunciosamente explicadas na LAI, como no caso de informar dados pessoais (exceto quando for um dado do próprio solicitante), informações que ponham em risco a segurança da sociedade ou do Estado, ou casos que estão sobre investigação. Ainda assim, foram estabelecidos prazos em que o dado classificado como sigiloso não será acessado pela população, o que varia de 5 a 25 anos, não sendo ele sigiloso ad aeternum.

Falando mais especificamente da transparência, a ativa é aquela em que o próprio órgão público disponibiliza de forma proativa as informações para o cidadão, sem haver solicitação prévia. Ou seja, são aqueles dados que encontramos nos Portais de Transparência dos governos. Já a transparência passiva é aquela em que o cidadão pede uma informação para o órgão o que pode ocorrer por meio da Ouvidoria ou outro órgão definido como canal. E esse é o ponto chave que detalharemos para entendermos como os pedidos vindos da sociedade afetam diretamente a transparência e, por consequência, a accountability.

Para entendermos qual a visão do poder público sobre o assunto, entramos em contato com a então Ouvidora Geral do Estado de Santa Catarina, Simone Becker, que em abril de 2019 participou de um debate e nos concedeu uma entrevista na Rádio Udesc (ouça a entrevista completa aqui). Simone nos ajudou a compreender o papel da ouvidoria na promoção da transparência e o reconhecimento do controle social. Em razão de a Ouvidoria Geral fazer a intermediação entre a população e os órgãos públicos, há um trabalho intenso em entender quais são as demandas do povo, analisar os dados que já estão disponibilizados e até saber o que o cidadão faz com isso, podendo, então, transformar uma solicitação recorrente em transparência ativa. De uma maneira mais prática, não adianta simplesmente informar o número de habitantes de uma região, mas compreender porque as pessoas querem saber esse dado e qual a sua importância para a sociedade. Isso é importante, principalmente, para aprimorar o canal de comunicação e incentivar a participação do povo no controle e fiscalização, tornando cada vez mais natural a presença do controle social nas instituições públicas.

A Ouvidora Geral de Santa Catarina também explicou que, com foco no desempenho e cumprimento da LAI, uma forma de mensurar o quanto os estados brasileiros estão se comprometendo em colocar em prática os dispositivos previstos na Lei, é por meio da Escala Brasil Transparente, organizada pela Controladoria-Geral da União – CGU (https://www.cgu.gov.br/). Na última avaliação, Santa Catarina ficou bem colocada, mas ela reconhece que tem muito a avançar, tanto em termos de transparência ativa quanto passiva. Simone destacou, ainda, que é preciso haver mais controle social, com a própria população buscando a informação necessária e questionando os órgãos públicos sobre os serviços prestados, para que assim esses possam evoluir em conjunto e de acordo com as demandas da sociedade. Um dos caminhos nesse sentido é a criação de uma Controladoria-Geral do Estado, presente da Reforma Administrativa do governo catarinense. Essa estrutura abrange as macro funções de auditoria interna, ouvidoria e transparência e corregedoria. Logo, facilitaria a promoção da transparência, deixando o trabalho mais articulado.

Além de o governo usar todos esses dados que o cidadão disponibiliza (suas sugestões, críticas e elogios), há outras estratégias utilizadas para que os órgãos tomem decisões mais benéficas para a população catarinense, como a construção de parcerias com a CGU, que fornece capacitações, e com os Observatórios Sociais, mostrando quais são as demandas do cidadão. Para compreender melhor o trabalho da Ouvidoria, ou solicitar um atendimento está disponível o site www.ouvidoria.sc.gov.br.

Então, por que o controle social é importante para a Accountability?

Se accountability é uma obrigação que o governo tem de explicar e justificar suas ações (answerability) e subordinar-se a possibilidades de sanções (enforcement), logo, a informação é essencial para garantir a accountability, pois sem transparência não é possível realizar os instrumentos de controle. Sendo ela, então, fundamental para responsabilizar maus governantes e apontar erros de governos ruins, um mecanismo que permite o acesso à informação pública capaz de esclarecer sobre o funcionamento das instituições governamentais. Logo, ao dar transparência de forma confiável e clara, permite com que os cidadãos apurem se tais informações estão de acordo com as necessidades da coletividade. Ou seja, a nossa LAI nada mais é que um mecanismo de transparência que potencializa a accountability democrática.

Em uma democracia, o cidadão só pode escolher com base no que sabe, a falta de informações a respeito das ações governamentais torna difícil ter-se um governo com credibilidade nas suas explicações e justificativas, assim como se mecanismos de responsabilização serão ativados. Porém, se não há uma cobrança por parte da sociedade, para que essas informações sejam fornecidas de maneira efetiva e os instrumentos cumpridos, abre-se uma margem incontrolável para a mentira e os segredos, conservados pelos governantes, que corrompem o espaço público, afetando a sobrevivência da verdade da política. Sendo assim, se a accountability está relacionada à democracia, e esta se refere ao poder que emana do povo, pode-se dizer que quanto mais democrático é o governo, com mais controle social e participação da sociedade, mais accountable ele será.

Referências e para saber mais sobre o tema:

ALVES, M.S.D. Do sigilo ao acesso: análise tópica da mudança de cultura. Revista TCEMG – Edição Especial. 2012.Disponível em: <http://revista1.tce.mg.gov.br/Content/Upload/Materia/1683.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2019.

ANGÉLICO, F. Lei de acesso à informação: reforço ao controle democrático. São Paulo: Estúdio editores, 2015.

BATISTA, C.L. Informação pública: controle, segredo e direito de acesso. Intexto, Porto Alegre, UFRGS, n.26, p. 204-222, jul. 2012. Disponível em: <https://www.seer.ufrgs.br/intexto/article/view/19582>. Acesso em: 15 mar. 2019.

BRASIL. Exceções. Portal de Acesso à Informação – Governo Federal, 2019. Disponível em: <http://www.acessoainformacao.gov.br/assuntos/pedidos/excecoes/excecoes>. Acesso em: 22 mar. 2019.

_____. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm>. Acesso em: 22 mar. 2019.

_____. Principais Aspectos. Portal de Acesso à Informação – Governo Federal, 2019. Disponível em: <http://www.acessoainformacao.gov.br/assuntos/conheca-seu-direito/principais-aspectos>. Acesso em: 22 mar. 2019.

CÂMARA DOS DEPUTADOS. Câmara aprova suspensão de decreto sobre sigilo de documentos. 2019. Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/ADMINISTRACAO-UBLICA/572602-CAMARA-APROVASUSPENSAO-DE-DECRETO-SOBRE-SIGILO-DEDOCUMENTOS.html>. Acesso em: 22 mar. 2019.

EL PAÍS. O sigilo deveria ser exceção. O decreto do Governo prejudica a transparência. 2019. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/01/24/politica/1548360497_872168.html>. Acesso em: 20 mar. 2019.

MICHENER, G.; CONTRERAS, E.; NISKIER, I. Da opacidade à transparência? Avaliando a Lei de Acesso à Informação no Brasil cinco anos depois. Revista de Administração Pública (RAP) | Rio de Janeiro 52(4):610-629, jul. – ago. 2018.

*Texto elaborado por Débora Porto, Eduarda Côrrea, Gabriela Cardoso, Luana Rech, Vânia Moura, no âmbito da disciplina de graduação em administração pública da Udesc Esag, na disciplina Sistemas de Accountability, ministrada pela professora Paula Chies Schommer.

Especial Administração Pública – UFSC

Nesta terça-feira (04/06/2019) ocorrerá o Evento: “Especial Administração Pública” no auditório do CSE na UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina.

O evento contará com diversos profissionais da área, abordando os seguintes temas dentro da administração pública: Gestão Estratégica, Direito, Controladoria, Política, Educação e Tecnologia.

Para garantir o seu certificado, faça a sua inscrição nesse link

Link do Evento no Facebook

Inscrição: Oficina de Transparência e Controle Social das Políticas Públicas

Estão abertas as inscrições para a Oficina “Implementando os ODS a nível Municipal: Transparência e Controle Social das Políticas Públicas.” Um evento organizado pelo TCE/SC em parceria com o Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 – GT AGENDA 2030 e o Instituto Rui Barbosa – IRB , com coordenação da organização ARTIGO 19.

O evento acontecerá no dia 30 de Maio no Tribunal de Contas de Santa Catarina, com o intuito de instruir gestores e debater formas práticas de aplicar os objetivos da Agenda 2030 da ONU. Este projeto foi elaborado em 2015, com o intuito de comprometer os 193 Estados – membros da Organização na promoção do desenvolvimento sustentável, através de 17 objetivos.

Estarão reunidas seis referências no assunto para palestrar sobre o tema:

  • Nelson Nei Granato Neto – Mestre em Desenvolvimento Econômico (UFPR), Gerente de Avaliação de Políticas Públicas (IRB), Analista de Controle – Economista (TCE-PR).
  • Yumna Ghani – Pós-graduanda em Política e Relações Internacionais (FESPSP), atua no programa de Acesso à Informação (ARTIGO 19).
  • Joara Marchezini – Mestre em Ação Humanitária Internacional (Universidad de Deusto), coordenadora da área de acesso à informação da ARTIGO 19.
  • Márcia Roberta Graciosa – Mestre em administração pública (UFSC), Auditora Fiscal de Controle Externo (TCE/SC)
  • Gláucia da Cunha – Mestre em administração (ESAG/UDESC), Auditora Fiscal de Controle Externo (TCE/SC)
  • Antônio Felipe de Oliveira Rodrigues – Doutorando em administração pública (ESAG/UDESC), Auditor Fiscal de Controle Externo (TCE/SC)

As inscrições podem ser feitas até o dia 29 de maio, por meio desse link

O Plano de Ensino pode ser acessado nesse link

PROGRAMAÇÃO:

12th Latin America and the Caribbean Regional Conference – ISTR

Fundada em 1992, a Sociedade Internacional para Pesquisa do Terceiro Setor (ISTR) é uma associação de pesquisadores e centros acadêmicos de todo o mundo.

Promovendo pesquisa e educação em torno de temáticas sobre Sociedade Civil e Terceiro Setor, o ISTR promove a cada dois anos a Conferência Regional da América Latina e Caribe com o objetivo de expor trabalhos acadêmicos e de pesquisas nesta área, promover debates, trocas de experiências e oportunidades de diálogo e soluções em torno de problemáticas da região.

Este ano, a décima segunda edição do evento será realizada em Medellín, na Colômbia, entre os dias 03 e 05 de julho de 2019, sob a temática geral: Co-responsabilidade na construção do bem público na América Latina e no Caribe.

A organização está sob responsabilidade da Universidade EAFIT.

Os temas específicos abrangidos pela Conferência são:

  • Democratização, cidadania e responsabilidade
  • Filantropia e Voluntariado
  • Parcerias intersetoriais, colaborações e interações
  • Governança e Gestão de Organizações Sem Fins Lucrativos
  • SDGS: Pobreza, Desigualdade e Sustentabilidade
  • Responsabilidade Social Corporativa e Empreendimento Social
  • Inovação Social
  • Áreas Emergentes de Teoria e Prática, Pesquisa e Ensino

Mais informações sobre a Conferência latino-americana podem ser obtidas no site do evento:
http://www.istrlac.org/

As inscrições para participação podem ser feitas até dia 03 de julho pelo site:
http://www.istrlac.org/registro-e-informacioacuten.html

http://www.istrlac.org/

Além das conferências regionais a ISTR promove a cada dois anos encontros internacionais. Em 2020 a Conferência Internacional será realizada em Montreal, no Canadá e já está com submissões de trabalhos aberta até 26 de outubro. Mais informações podem ser obtidas no site do evento:
https://www.istr.org/page/Montreal

Para conhecer a Associação ISTR acesse a página:
https://www.istr.org/



Legislativo, Transparência e Governança Colaborativa

O Grupo de Pesquisa Politeia Udesc/Esag e a Escola de Eficiência e Gestão Legislativa –EGEL da Câmara de Vereadores de Florianópolis promoveu dois dias de encontros, oficinas e palestras em torno do tema “controle na gestão pública”.
No dia 10/04, na Esag, foi realizada a “Oficina para Construção Colaborativa de um Programa de Capacitação em Controle”, a ser desenvolvido nos próximos anos em Santa Catarina. Um momento inicial de planejamento e definição de objetivos, estratégias e metodologias, engajando parceiros e convidados, estaduais, nacionais e internacionais, que estarão colaborando com esse trabalho conjunto. A ideia do programa é articular o que já é feito, experiências prévias em capacitação e o que se deseja fazer de novo e em parceria.


O encontro contou com a participação de 20 pessoas de diferentes instituições, estudantes e professores, em um trabalho concentrado, sob a mediação da consultora e pesquisadora Florencia Guerzovich e a professora Paula Chies Schommer.

No dia 11/04, o evento aberto ao público “Legislativo, Transparência e Governança Colaborativa: como o cidadão participa com o legislativo no controle da gestão pública?” foi realizado na Câmara Municipal dos Vereadores de Florianópolis.


A programação contatou com a palestra “Sociedade civil, órgãos de controle e legislativo: experiências colaborativas nacionais e internacionais na capacitação para o controle da gestão pública”, ministrada pelos painelistas Carlos Renato Araujo Braga (Tribunal de Contas da União, TCU – Brasil) e Renzo Lavin (Associación Civil por la Igualdad y la Justicia, ACIJ – Argentina);


Em seguida foram realizadas entrevistas sobre a Rede de Controle em Gestão Pública de Santa Catarina – com Rodrigo De Bona da Silva e sobre Educação e controle com Isabel Mattos, professora da Rede Municipal de Educação Anita Garibaldi.


A cidade de Londrina foi apresentada como um case de sucesso nas discussões de transparência, servindo de exemplo para a cidade de Florianópolis. No painel intitulado “A trajetória de Londrina em transparência, controle social e gestão pública” Fábio Cavazotti, Secretário Municipal de Gestão Pública de Londrina, expôs a experiência do município que saltou 548 posições no ranking de transparência da CGU, entre os anos de 2016 e 2018.

O caso pode ser acessado nos links:

Por fim, o painel “Transparência, cidadania e controle da gestão pública: jornalismo, comunicação e mídias”, contou com a participação de Isadora Faber, criadora do “Diário de Classe”; Caê Martins, jornalista e vereador no município de São José; Lúcio Lambranho, jornalista investigativo e Vanessa Aguiarfundadora do Social Good Brasil e comunicadora pública.

Os painéis e entrevistas contaram com a mediação de especialistas nos temas: Florescencia Guerzovith, consultora e pesquisadora colaboradora do Grupo de Pesquisa Politeia; Pedrão Silvestre, vereador de Florianópolis e Guilherme Longo Triches, jornalista e administrador público.

A professora Paula Chies Schommer líder do Grupo Politeia apresentou a temática geral do evento.

O evento no dia 11/04 foi concluído com a oficina “Como promover transparência em Florianópolis?”, conduzida pela professora Vera Suguihiro, da Universidade Estadual de Londrina, UEL e pelo vereador Pedrão pela EGEL. O objetivo era de indicar uma estratégia, parceiros e definir metas para o tema. Todos os presentes participaram com ideias práticas para consecução deste objetivo no município de Florianópolis. 

O evento foi transmitido ao vivo e pode ser acessado através do vídeo disponível no youtube

O curso de capacitação em Controle, que começou a ser desenhado na oficina inicial do dia 10/04, terá suas próximas etapas realizadas em conjunto com os atores participantes a partir da troca de experiências interinstitucionais e intermunicipais.



COMBATE À CORRUPÇÃO: O FUTURO É AGORA

Atualmente o tema corrupção está presente em diversas denúncias e discussões, na terça feira 16 de Abril no auditório da ESAG será debatido estratégias para o combate à corrupção, prática de irregularidades e ilicitudes, como por exemplo Compliance e Whistleblowing.

Trata-se de uma aula aberta para o público, da disciplina Sistemas de Accountability, sob a realização da DAP/ Disciplina Sistemas de Accountability, organização de acadêmicos e apoio do projeto Comunidade de Práticas (PRAPEG).

COMBATE À CORRUPÇÃO: O FUTURO É AGORA

Dia: 15 de Abril; Terça – Feira

 Av. Me. Benvenuta, 2007 – Santa Monica, Florianópolis – SC

Auditório ESAG

LEGISLATIVO, TRANSPARÊNCIA E GOVERNANÇA COLABORATIVA: como o cidadão participa com o legislativo no controle da gestão pública?

O Legislativo tem um papel fundamental na sociedade que exige qualificação e transparência de suas ações. Seu papel de fiscalizador da gestão pública conta com a participação e colaboração, não apenas de órgãos de controle, mas da sociedade como um todo.

O evento é uma iniciativa da Escola de Gestão e Eficiência Legislativa – EGEL em parceria com o Grupo de Pesquisa Politeia da Esag Udesc e contará com a participação de diversas instituições e sociedade civil.

A iniciativa parte de uma agenda de discussões e ações em torno de temas como coprodução do controle, transparência e accountability com o objetivo de construir pontes entre administração pública, universidade e sociedade.

LEGISLATIVO, TRANSPARÊNCIA E GOVERNANÇA COLABORATIVA: como o cidadão participa com o legislativo no controle da gestão pública?

Dia: 11 de abril de 2019

Inscrições via link: http://goo.gl/J2wktA

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