Campanha Conexão e Suporte de Vidas em Tempos de Pandemia

Conheça e participe conosco.

O Projeto “Conexão e Suporte de Vidas em Tempos de Pandemia” tem por objetivo promover colaboração no sentido de minimizar alguns dos efeitos da pandemia de Covid-19, juntamente com hospitais públicos na Grande Florianópolis. 

A proposta da Campanha consiste em organizar a arrecadação de fundos para aquisição de tablets e roteadores de wifi para doação aos hospitais parceiros do projeto.

A iniciativa partiu de um grupo de estudantes da disciplina Governança e Redes de Coprodução, do Mestrado em Administração da Udesc Esag – Sueli Farias Kieling, André Luiz Caneparo Machado, Maxiliano de Oliveira  e  Luana Casagrande – ministrada no primeiro semestre de 2021 pela professora Paula Chies Schommer. A partir do contato com assistentes sociais e gestores de hospitais da Grande Florianópolis e da compreensão de alguns dos desafios trazidos pela pandemia, foram desenhadas e realizadas ações (mais detalhes aqui).

Os recursos arrecadados serão totalmente utilizados para a aquisição de dispositivos tecnológicos (tablets, roteadores e chips) aos hospitais. 

As doações de qualquer valor podem ser realizadas clicando no link da Vakinha. São várias as opções para pagamento, é fácil e rápido.

A prestação de contas acontecerá por este blog do Grupo de Pesquisa Politeia Udesc Esag e no site Vakinha online. 

Participe desta iniciativa conosco e faça parte dessa corrente de afeto, carinho, ação e conexão!! 

Campanha Conexão e Suporte de Vidas em Tempos de Pandemia 

Apoie essa ideia!!!

Os desafios da coprodução no período de pandemia: um relato sobre a experiência de trabalho com hospitais da Grande Florianópolis

Por Sueli Farias Kieling, André Luiz Caneparo Machado, Maxiliano de Oliveira e Luana Casagrande*

A pandemia do Covid-19 se apresenta como uma das maiores catástrofes sanitárias deste século, em que a humanidade se depara com desafios, problemas e sofrimentos extremamente complexos. As infecções e os agravamentos decorrentes da doença destroçaram milhares de famílias ao redor do mundo, e mesmo com o avanço da vacinação, passados um ano e 4 meses do início da pandemia no Brasil, os registros são de 555.512 óbitos no país até o início de agosto de 2021, sendo quase 18 mil no estado catarinense. Expressões como intubação, falta de oxigenação, lockdown, isolamento social e comorbidade tonaram-se corriqueiras nos telejornais e dentro das residências.

A alta transmissibilidade e a letalidade do vírus Covid-19 ocasionaram altos índices de hospitalização, culminando em colapso nos hospitais com falta de vagas, de materiais para o tratamento da doença, e levando os profissionais da saúde ao esgotamento físico e psicológico. 

Muita coisa mudou em ritmo acelerado: a ciência deu um passo gigante em pouco tempo, pois o mundo viu uma corrida pelo desenvolvimento de medicamentos que atenuassem os sintomas, tratassem os doentes, e pela tão necessária vacina, tudo em tempo recorde, conforme o zelo pela vida se mostrava urgente. Milhares de pessoas aprenderam a usar a tecnologia e de um dia para o outro passaram a trabalhar de suas próprias casas, quando possível. 

Por outro lado, diversas organizações, como escolas e comércios classificados como não essenciais precisaram fechar suas portas por semanas, de forma esporádica ou imprevista, seguindo dados de contaminação, óbitos e difíceis notícias diárias. Em meio a diversos dilemas, o desemprego e a fome alcançam patamares elevados, aumentando ainda mais o abismo social no país e no mundo. 

Diante das emergências decorrentes da pandemia e da piora nas estatísticas sociais, tornou-se mais evidente o trabalho de organizações da sociedade civil que trabalham com iniciativas de cunho social, realizando um trabalho de atendimento à populações mais vulneráveis, como o feito pelo Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICOM). Esta Instituição atua junto às comunidades de maneira a fortalecê-las, por meio de investimento social e atuação em rede com outras organizações comunitárias. 

Os reflexos negativos da pandemia, como os elevados números de hospitalizados, de complicações e óbitos, o medo do contágio e das possibilidades de agravamento decorrentes da doença se transformaram em sentimento comum a milhares de cidadãos. As empresas e instituições que retornaram ao trabalho/atendimento presencial, precisaram se adequar à nova realidade, com o uso de máscaras e outras medidas sanitárias necessárias, para proteção da própria saúde e dos demais. 

Nesse contexto, o isolamento social se apresentou, e ainda se mostra, como uma das medidas necessárias mais eficientes no combate à disseminação do vírus – as pessoas precisam manter o distanciamento ao máximo que for possível para evitar a disseminação. Isso trouxe reflexo imediato também para os pacientes hospitalizados, seja pela Covid-19 ou outras doenças, que necessitam se manter isolados, sem poder contar com o apoio e cuidado próximo de amigos e familiares nas unidades hospitalares, fragilizando-os ainda mais nesse momento tão difícil. Além disso, por conta dos reflexos da pandemia, muitos hospitalizados e/ou familiares perdiam sua fonte de renda, por vezes a única, fragilizando-os quanto a questões básicas de alimentação e higiene, segundo o relato de profissionais da assistência social de vários hospitais da Grande Florianópolis. 

Assim, o único meio de contato dos hospitalizados e seus familiares se dá por meio de dispositivos de tecnologia como tablets e aparelhos celulares dos hospitais, muitas vezes obsoletos e precários. É triste imaginar que esta é a forma que um paciente, acometido pela doença, pelo medo, pelas complicações de saúde, pode utilizar para se comunicar com um familiar antes de um procedimento de intubação, por exemplo; e, mais estarrecedor ainda, é pensar que talvez nem assim seja possível. 

Ter ciência dessa situação dentro dos hospitais da Grande Florianópolis, em contato direto, debate e levantamento de dados entre assistentes sociais e gestores hospitalares, e alunos e professora da disciplina Governança e Redes de Coprodução, do Mestrado Profissional em Administração da Udesc Esag, motivou o desenvolvimento de um projeto colaborativo que pudesse, de alguma forma, amenizar esses problemas de alimentação, higiene e comunicação. 

O Projeto denominado “Conexão e Suporte de Vidas em Tempos de Pandemia” foi idealizado pensando em trabalhar em algumas vertentes. Por intermédio das servidoras, assistentes sociais de grandes hospitais da Grande Florianópolis foi possível construir um canal de comunicação entre o ICOM e as associações sem fins lucrativos vinculadas aos hospitais; e nesse trabalho, o ICOM, por meio do Fundo de Impacto para a Justiça Social, Linha Emergencial Coronavírus, viabilizou a doação de alimentos e produtos de higiene como fraldas geriátricas a essas associações voluntárias, como ocorrido, por exemplo, com o Hospital Governador Celso Ramos. O projeto contempla também uma Campanha para arrecadar fundos para a aquisição e doação de dispositivos tecnológicos como tablets e roteadores de wifi para facilitação da comunicação entre pacientes hospitalizados e seus familiares

Esse projeto se apresentou no sentido de formar uma construção colaborativa de coprodução de serviços públicos, uma vez que se identifica essa necessidade de atendimento ao cidadão. Entretanto, aprende-se na prática que há diversos desafios na tentativa de construção de um trabalho de coprodução, de colaboração. Dificuldades como à maneira de mencionar o nome dos hospitais junto à Campanha, o que ratifica a credibilidade da ação e é fator relevante para a coprodução (por mais que tenha sido bem aceita pela gestão das instituições hospitalares, há impedimentos legais quanto à participação em unidades hospitalares na divulgação); no entendimento do fluxo operacional e legal quanto à doação para estes hospitais (pois há regramentos a serem seguidos, critérios que por vezes dificultam a concretização das ações). Também pode ser evidenciado a necessidade de controle social, em pensar o modo correto de acompanhamento e prestação de contas aos envolvidos quando da arrecadação, suscitando a governança pública. Diante de cada desafio, se buscou uma alternativa, e a Campanha foi lançada, esperando-se alcançar um bom volume de doações, cumprir seus objetivos e apresentar os resultados, neste mesmo canal( blog), nas próximas semanas.

Enfim, a pandemia, que ainda no início do segundo semestre de 2021 parece longe do fim, deixará um legado de tristeza, de sofrimento; mas também de aprendizados. E coproduzir, trabalhar em colaboração pode ser bastante desafiador, e mesmo que extremamente importante e necessária, exige credibilidade nas instituições, engajamento e participação das pessoas, e por fim, a devida prestação de contas.

Saiba mais sobre a Campanha e participe fazendo sua doação via Vakinha online.

*Texto elaborado por Sueli Farias Kieling, André Luiz Caneparo Machado, Maxiliano de Oliveira e Luana Casagrande, no âmbito da disciplina de mestrado Governança e Redes de Coprodução, ministrada pela professora Paula Chies Schommer, na Udesc Esag, no primeiro semestre de 2021.

Prêmio de Boas Práticas em Gestão Pública de Santa Catarina – 3ª Edição

A Comissão Organizadora da 3ª Edição do Prêmio de Boas Práticas em Gestão Pública de Santa Catarina convida para as últimas etapas da premiação, que ocorrerão de 20 a 22 de julho de 2021, de forma virtual.

Programação

20/07/2021
14h às 14h30 – abertura
14h30 às 17h30 – apresentação das práticas finalistas

21/07/2021
9h às 17h – apresentação das práticas finalistas

22/07/2021
14h às 16h – Debate “Transparência com Cidadania: conquistas e desafios”
16h às 17h – Cerimônia de Premiação

Confira a programação completa.

Clique aqui para visualizar o convite.

O prêmio é promovido pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), por meio do Departamento de Administração Pública do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag). A organização desta 3ª edição bianual está a cargo da Rede de Controle da Gestão Pública do Estado de Santa Catarina, com apoio de parceiros.

O objetivo do prêmio é identificar, reconhecer e disseminar ações que ajudem a melhorar os serviços públicos.

Foram selecionadas 19 práticas que concorrem em três modalidades: Gestão Saúde Pública, Gestão da Educação Pública e Gestão de Obras e Serviços Públicos Urbanos. 

Mais informações podem ser obtidas em udesc.br/esag/premio ou pelo e-mail premiobp.esag@udesc.br.

Consulta pública – Plano de Ação de Governo Aberto de Santa Catarina – consulta aberta de 06 a 13 de julho

image.png
https://cge.sc.gov.br/

A Open Government Partnership (OGP), ou Parceria pelo Governo Aberto, é uma organização internacional que promove governos mais transparentes, inclusivos e participativos.

Santa Catarina é o primeiro Estado brasileiro a integrar o OGP Local.

O grupo de pesquisa Politeia, da Udesc Esag, e o Observatório Social de Santa Catarina são parceiros do processo, liderado pela Controladoria-Geral do Estado, CGE-SC, desde a submissão da proposta e em toda a articulação com vários setores do governo estadual, organizações da sociedade civil e prefeituras.

Uma das atividades desenvolvidas pelo Programa é a elaboração e implementação de um Plano de Ação de Governo Aberto em parceria com a OGP.

Após o processo de co-criação de propostas em parceria com organizações da sociedade civil, incluindo a #Act4Delivery, o Governo do Estado abre, no dia 6 de julho, consulta pública aos cidadãos catarinenses sobre a sugestão do 1º Plano de Ação SC Governo Aberto.

Acesse www.cge.sc.gov.br e participe!.

Saiba mais sobre a OGP Local.

Open Government Partnership logo

CGE-SC abordará governo aberto, participação social e transparência em live.

Na próxima segunda feira (7/6), às 15h, a Controladoria Geral do Estado de Santa Catarina transmitirá uma live denominada ” Governo Aberto OGP Local Brasil ” pelo Youtube.
A transmissão abordará sobre governo aberto e os processos que vem acontecendo em governos locais brasileiros, com as prefeituras de São Paulo e de Osasco e o governo do Estado de Santa Catarina.

Estão envolvidos a Udesc Esag Politeia e DAP, Controladoria-Geral do Estado, #act4delivery e diversos parceiros de sociedade civil, academia e governos estadual e municipais, com a Open Government Partnership, OGP, que articula iniciativas e aprendizagens em governo aberto em diversos países e regiões do mundo.


No atual momento de tantos desafios, há pessoas, governos locais e organizações que seguem buscando abrir nossos governos, gerar colaboração e confiança, evitar retrocessos e aprimorar a gestão pública, com os cidadãos.

Para assistir a live, acesse aqui

Webinar – How to make mid-level theory more useful for social accountability that contributes to building back better? – Materiais compartilhados

No dia 01 de junho de 2021 ocorreu o Webinar intitulado How to make mid-level theory more useful for social accountability that contributes to building back better? (Como tornar a teoria de nível médio mais útil para a accountability social ?)

Sobre o WEBINAR: https://gpsaknowledge.org/events/kp-webinarhow-to-make-mid-level-theory-more-useful-for-social-accountability-that-contributes-to-building-back-better/

O evento contou com 120 participantes. Dentre os expositores estavam Estelle Raimondo, da Senior Evaluation Officer, Independent Evaluation Group; Tom Aston, consultor independente, SALT project; Florencia Guerzovich, Consultora Sênior de Monitoramento, Avaliação, Pesquisa e Aprendizagem; e James D. Long, Professor Associado de Ciência Política, co-fundador do Fórum de Economia Política, University of Washington.

Os especialistas discutiram como os “inovadores” estão usando a teoria de nível médio para lidar com os “pecados originais” das Teorias da Mudança, que muitas vezes carecem de teoria explícita e incluem hipóteses que muitas vezes não podem ser testadas.

A gravação do webinar, bate-papo e informações adicionais já estão disponíveis

https://vimeo.com/558157200

Pesquisas complementares:

Cross-posting GPSA’s knowledge platform: https://gpsaknowledge.org/events/kp-webinarhow-to-make-mid-level-theory-more-useful-for-social-accountability-that-contributes-to-building-back-better/

Webinar organized in partnership with the Scaling Social Accountability for Health: Leveraging Public Policies and Programmes project.

Parceria entre estado de SC e a Open Government Partnership para criação de Plano de gestão em transparência

https://cge.sc.gov.br/governo-aberto/

O estado de Santa Catarina firmou uma parceria com a com a organização internacional Open Government Partnership (OGP) para a elaboração do programa de Estado sobre Governo Aberto, com o objetivo de tornar o plano de gestão estadual mais eficiente e transparente. O prazo final para criação do plano é 31 de julho e para execução, 31 de outubro de 2022. No final do projeto, a instituição fará uma avaliação do desempenho do estado de Santa Catarina.

Para a execução da parceria, foram convidados a Federação das Indústrias de Santa Catarina, Rede de Controle, Conselho Regional de Contabilidade, Conselho Regional de Administração, Tribunal de Contas do Estado, Transparência Internacional ,Open Knowledge Brasil, Observatório Social de Santa Catarina e o Grupo de Pesquisa Politeia da Udesc Esag.

A metodologia de trabalho será baseada em quatro temas que serão abordados em mesas temáticas, espaços de discussão e proposição de melhorias de políticas públicas. Esses temas são:

•Transparência Ativa;

•Compras Públicas;

•Participação do Usuário e Avaliação dos Serviços Públicos;

•Articulação de Governo Aberto e Controle Social nos Municípios.

Nesta quarta-feira (2/6) ocorreu o primeiro encontro virtual com mais de 60 representantes da sociedade civil e de outras esferas do setor público para iniciar a elaboração dos compromissos do 1º Plano de Ação SC Governo Aberto.

Santa Catarina é o primeiro Estado brasileiro a fazer parte da OGP. No Brasil, a União (2011) e a Prefeitura de São Paulo (2016) foram os primeiros. A candidatura de adesão à organização foi uma iniciativa da Controladoria-Geral do Estado (CGE) com o apoio da Secretaria de Integridade e Governança (SIG). A candidatura ainda teve o endosso do Observatório Social de Santa Catarina e do Grupo de Pesquisa Politeia da Udesc Esag, que seguem participando do grupo coordenador do projeto no Estado de Santa Catarina.

Saiba mais: A parceria também foi noticiada no site da NSC – SC, confira aqui.