Eleições Limpas: uma ideia que nasceu nas ruas

A Lei da Ficha Limpa já foi tema de artigo de integrantes do Grupo de Pesquisa Politeia. A legislação, oriunda de iniciativa popular, trouxe avanços para a condução do processo eleitoral no Brasil. No momento, outra campanha, liderada pela Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral está mobilizando assinaturas virtuais em todo o país, por meio do Avaaz: o Eleições Limpas. 

A proposta de reforma política do Eleições Limpas estrutura-se em três pontos principais:


1. Retira as empresas do financiamento de campanhas;
2. Menos candidatos e mais propostas;
3. Mais liberdade de expressão na internet.

Para que este projeto de lei de iniciativa popular chegue ao Congresso, a meta é atingir 1 milhão de assinaturas nesta petição online. A validade da assinatura está condicionada ao preenchimento correto das seguintes informações: nome completo e a data de nascimento. 

Confira também:

A íntegra do Projeto de Lei;
Cartilha do Eleições Limpas;

Chamada para Grupos de Trabalho do Enapegs

A Comissão Científica do VIII Enapegs está com chamada aberta para a constituição de Grupos de Trabalho (GTS). Os grupos, definidos a partir desta chamada, definirão a programação científica do evento que ocorrerá em Cachoeira, na Bahia, entre os dia 28 e 30 de Abril de 2014.
A anfitriã do evento será a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e terá como tema central “Gestão Social e Interdisciplinaridade: construindo novas pontes e expandindo fronteiras“. As submissões de propostas de GTS devem ser feitas por meio do preenchimento e envio de formulário específico até o dia 03 de Setembro de 2013, respeitando-se o horário limite das 23h:59min, para o endereço eletrônico enapegs2014@gmail.com.
Regras para submissão e formulários: Grupos de Trabalho;
Contato de e-mail da Coordenação: enapegs2014@gmail.com;

Social Good Lab: Inscrições Abertas

O Social Good Lab é um laboratório para tirar do papel ideias que utilizem a tecnologia para melhorar o mundo e levar transformação para às comunidades. O Bruno tem um pouco a nos contar sobre o Social Good Lab: 

Pessoas comprometidas, inspiradas, com ideias inovadoras e criativas podem se inscrever até o dia 25 de Agosto. Não perca a oportunidade de colocar a sua ideia em prática.
Consulte o Regulamento: Regulamento Social Lab
Acesse a página do Social Good Brasil e fique por dentro de tudo que acontece!

Seminário “Sociedade Civil e Inovação Social na Esfera Pública”

Divulgação:
O Núcleo de Pesquisa e Extensão sobre Inovações Sociais na Esfera Pública (Nisp) convida para o Seminário “Sociedade Civil e Inovação Social na Esfera Pública” com a presença do juiz Marlon Reis, na manhã do dia 16 de agosto, no Auditório da Esag/Udesc.
O Seminário abordará a experiência do Juiz Marlon Reis à frente do Movimento Ficha Limpa, além das recentes mobilizações no Brasil e seus desdobramentos na política.
O evento é gratuito e as vagas são limitadas. Os interessados deverão se inscrever pelo e-mail dex.esag@udesc.br ou pelo telefone 3321-8256 com Mariana.

Transparência em portais de prefeituras é tema do Proteste Já – CQC

Reportagem do programa de televisão CQC do dia 29 de Julho, no quadro Proteste Já, abordou o tema da transparência em portais de prefeituras, mostrando os desafios para melhorar a qualidade das informações disponíveis.
Um dos exemplos é o da Prefeitura de Bauru, no interior de São Paulo, que divulga os salários de servidores, porém sem discriminar a composição dos mesmos. Há salários de médicos que chegam a 100 mil reais, sem esclarecimento do porquê.
Na reportagem, diversos especialistas na área de transparência, combate à corrupção e políticas públicas opinam sobre o tema. Entre elas, Lizete Verillo, da AMARRIBO Brasil, que diz: “O sistema público não está preparado ainda pra dar essas informações. Mas se a gente não pedir, eles não vão se preparar nunca”, o que reforça o papel do cidadão na construção de governos transparentes e responsivos aos anseios da Cidadania.
Para ver o programa completo: CQC – Proteste Já – 29 Julho 2013

“Fazendo política com as próprias mãos”

Segue trecho de reportagem publicada pelo jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, no dia 31 de Maio, sobre o trabalho das cerca de 600 associações de bairro, grupos e outras entidades formadas por iniciativa da população. A reportagem inclui trechos de entrevista com pesquisadora do Politeia, Paula Chies Schommer.
As jornalistas merecem nosso aplauso e reconhecimento pelo título da reportagem. Elas captaram a essência da coprodução do bem público e da política que há em toda ação.

LAURA BORDIN E AMANDA AUDI, ESPECIAL PARA A GAZETA DO POVO

Eles não vão para a Câmara, Assembleia ou para o Senado, nem estão ocupando uma secretaria de governo ou ministério. Mesmo assim, fazem política todos os dias, participando ativamente da comunidade e se unindo a outros moradores para melhorar o lugar onde vivem. Em Curitiba, há pelo menos 600 associações de bairro, grupos e outras entidades formadas exclusivamente por iniciativa da população. Pessoas fazendo política diariamente com as próprias mãos.


Os números divergem de acordo com a fonte. Mas, ainda assim, a quantidade é expressiva. A Federação Comunitária das Associações de Curitiba e Região Metropolitana (Femoclam) fala em 850 entidades. Para o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), são 622. Já a Fundação da Ação Social de Curitiba (FAS), contabiliza 712 associações comunitárias.
Transformação
Pequenas ações, como ajudar a manter uma praça perto de casa, já coloca o cidadão ao lado do poder público. A aproximação entre pessoas com um objetivo em comum pode ser o primeiro passo para a mudança de uma realidade, avalia a professora Paula Chies Schommer, do departamento de Administração Pública da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). “Quando o cidadão se envolve, ele percebe que existe uma lacuna que o Estado não consegue alcançar e que nesse ponto ele pode agir. Não se interessar pela vida pública é cômodo para a pessoa, que pode jogar a culpa de tudo o que está errado para o governo. E, por outro lado, não deixar os cidadãos participarem da política é cômodo para o Estado, que pode exercer o poder sem controle e servir a interesses individuais”, diz a professora.
A Gazeta do Povo saiu em busca de pessoas que fazem a diferença em todas as nove regionais da cidade. Com a ajuda dos vizinhos, elas conseguiram transformar problemas em potencialidades. 
(…) 
Para ver a reportagem completa na Gazeta do Povo: Fazendo política com as próprias mãos