CONVITE – Diálogo Ampliado: Accountability nas Emendas Parlamentares.

 

Convidamos a todos para o Diálogo Ampliado: Accountability nas Emendas Parlamentares, que acontecerá no dia 5 de novembro de 2018 – 2ª feira – das 10:15h às 12:00, na sala 131 – Udesc Esag.
O evento será realizado na aula da disciplina Sistemas de Accountability, do curso de Administração Pública. O encontro tem como objetivo promover um diálogo sobre o accountability nas emendas parlamentares, apresentando as suas possibilidades e desafios, com a colaboração dos convidados para falarem sobre a experiência das emendas no âmbito do legislativo municipal e estadual.
Contaremos com a presença dos convidados Ana Paula Lima, Deputada Estadual da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC) e do Pedro de Assis Silvestre (Pedrão), Vereador da Câmara Municipal de Florianópolis.
Estão todos convidados!

Fóruns Internacionais discutem accountability social e ação coletiva no combate à corrupção

A quinta edição do Global Partners Forumda Global Partnership for Social Accountability (GPSA), ocorre de 29 de outubro a 01 de novembro em Washinton – DC, nos Estados Unidos, e visa discutir temas relacionados a questões financeiras no setor público, com ênfase no capital social.

Trinta anos após a criação do orçamento participativo em Porto Alegre, o GPSA 2018 traz um balanço do papel da responsabilidade social nas finanças públicas.

O Fórum ocorre anualmente na sede do Banco Mundial em Washington, DC, e reúne uma Rede de Parceiros Globais da GPSA, composta por profissionais e líderes da sociedade civil, governos, universidades e empresas, juntamente com profissionais do Banco Mundial.

Para conhecer um pouco mais sobre o Fórum GPSA 2018 clique aqui

Mais informaçõeshttps://www.thegpsa.org/forum/global-partners-forum-2018

Na mesma semana, dia 02 de novembro ocorre também em Washington – DC, a mesa redonda Collective Action to Fight Corruption in Latin America: A Roundtableque aborda a ação coletiva em prol do combate à corrupção na América Latina.

A América Latina têm sido palco de inúmeras manifestações contra corrupção nos últimos anos por parte da sociedade civil, das mídias tradicionais e sociais . O evento visa promover uma conversa  necessária sobre as lições anticorrupção emergentes da América Latina hoje e refletir sobre as lições aprendidas para contribuir com o futuro da pesquisa e programação anticorrupção – na América Latina e no mundo.

Mais informações: https://www.eventbrite.com/e/collective-action-to-fight-corruption-in-latin-america-a-roundtable-tickets-51780910096

A professora e pesquisadora do Grupo de Pesquisa Politeia, Paula Chies Schommer, ao lado da pesquisadora e consultora Florencia Guerzovich, participa dos eventos com o objetivo de apresentar e debater resultados de  pesquisas em curso no Grupo Politeia sobre coprodução do controle e accountability social no Brasil.

Em breve o Grupo de Pesquisa Politeia trará os resultados destes encontros.

 

 

 

A coprodução de serviços públicos e os desafios postos ao Estado: o que a literatura diz?

Dentro do universo de pesquisas desenvolvidas sobre a coprodução de serviços públicos, poucos são os estudos que a exploram a partir de um olhar sobre o Estado, ou seja, que abordam o papel desempenhado pela burocracia pública nesse processo. Todavia, aqueles que trazem este foco específico, ou mencionam essas questões ao longo de sua análise, destacam que este é um ponto fundamental no debate sobre coprodução, tendo em vista que uma das principais barreiras à consolidação das estratégias de engajamento dos cidadãos é justamente a resistência da burocracia pública (BRUDNEY; ENGLAND, 1983; PAMMER, 1992).

Estratégias como a coprodução de serviços públicos alteram o modus operandi clássico das organizações e dos profissionais que nelas se inserem, seja pelo estabelecimento de novas relações com atores externos ou pela necessidade de adaptação de suas operações rotineiras (BOVAIRD, 2007; BOYLE; HARRIS, 2009; RYAN, 2012). O engajamento dos cidadãos traz uma série de desafios à estrutura de funcionamento da burocracia pública. E é fundamental que os mesmos sejam considerados se buscamos uma real articulação entre o Estado e a sociedade. Por isso, elencamos, de forma breve, alguns dos desafios abordados pela literatura da área.

É preciso, antes de tudo, ter em mente que estabelecer relações com os cidadãos a partir de um modelo organizacional baseado nos preceitos burocráticos tradicionais, conforme destacado por Guizardi e Cavalcanti (2010), possui inúmeras limitações. O modelo hegemônico de organização tem como foco principal o exercício do controle e da dominação, tanto sobre seus membros quanto sobre os agentes externos, o que dificulta a transformação democrática de suas instituições. O modelo clássico de organização reduz a sociedade a um caráter unidimensional e inibe o envolvimento ativo do cidadão na construção democrática (TOMBI; SALM; MENEGASSO, 2006). O risco, nesse cenário, é justamente o de desenvolver processos manipulativos.

Por isso, não se trata de trazer o cidadão para dentro desse formato, mas sim da capacidade do burocrata em responder de forma não burocratizada. Warren (1987) observa que o fator crítico não é a integração dos cidadãos dentro da estrutura clássica da burocracia, mas sim a adaptação desse formato em prol da efetividade das práticas de coprodução dos serviços públicos. Assim, trabalhar no desenvolvimento de novos arranjos institucionais da burocracia é fundamental, em particular para a mitigação das divergências, por vezes recorrentes, entre os valores burocráticos e valores democráticos que permeiam a prática da coprodução (PAMMER, 1992).

Diante disso, o primeiro desafio diz respeito ao papel exercido pelo Estado e, dessa forma, pelos burocratas que o compõe. Para que a inserção dos cidadãos no processo de produção e entrega de serviços públicos se dê de forma genuína, é preciso que a burocracia pública desempenhe um papel predominantemente de articulação, mediação e negociação (ALFORD, 1998; DENHARDT, 2012; LAVIGNE, 2014). A exclusividade pela regulação e provisão de bens e serviços deixa, ou deveria deixar, de ser uma característica da burocracia pública quando a mesma torna suas fronteiras mais porosas à participação do cidadão. Parte-se de uma concepção mais ampla de governo, que, embora mantenha suas funções clássicas como produtor, comprador, regulador e subsidiador, também passa a atuar como articulador, possibilitador e catalisador de esforços dos cidadãos, sendo capaz de transformar o espaço público em um espaço de construção colaborativa (KLEIN JR; SALM; HEIDEMANN, MENEGASSO, 2012).

Esse ponto, por sua vez, nos remete ao segundo desafio: a mudança cultural. Tuurnas (2015) observa que uma renovação na cultura organizacional é parte inerente da consolidação da coprodução, em particular no que diz respeito ao reconhecimento, por parte dos burocratas, da importância do conhecimento experiencial dos cidadãos ao lado de seus conhecimentos profissionais na produção dos serviços públicos. Isso, todavia, é um grande desafio em contextos em que os papéis dos cidadãos e dos profissionais por muito tempo seguiu o modelo tradicional: como beneficiários e provedores, respectivamente (PESTOFF, 2006).

Além da mudança cultural, a inserção da estratégia de coprodução de serviços públicos passa pelo desafio do desenvolvimento de novas habilidades pelos burocratas (TUURNAS, 2015). Bovaird e Löeffler (2012) reconhecem a necessidade de desenvolvimento de habilidades profissionais específicas para o exercício da coprodução, em especial por meio de um treinamento dos profissionais que realizarão de forma direta a interface com os cidadãos. Para os autores é preciso ser capaz de perceber e aproveitar os recursos que os atores externos possuem, abrir espaço para que as pessoas de fato se desenvolvam e usar uma grande variedade de métodos para trabalhar em conjunto com os cidadãos ao invés de tentar apenas conduzí-los.

Isso abre espaço para o último desafio aqui abordado, a necessidade de desenvolvimento e/ou engajamento de um novo perfil de profissional, que colabora com outros em função de valores compartilhados e não em função da soberania organizacional. A colaboração com os cidadãos ocorre não apenas porque os burocratas possuem um compromisso com a organização em que se inserem ou pela existência de uma previsão legal, mas também porque concordam os valores democráticos envolvidos no processo e com a importância da missão conjunta para a efetividade do serviço público disponibilizado (BOLAND; COLEMAN, 2008).

É importante ter em mente, todavia, que essa mudança no papel da burocracia não é linear, muito menos homogênea, considerando que a burocracia se insere em diferentes contextos e é formada por diferentes níveis. Estes, por sua vez, apresentam em sua composição profissionais com diferentes interesses, perfis e entendimentos em relação à importância da inserção dos cidadãos no processo de produção e entrega de serviços públicos. O reconhecimento dos desafios existentes apenas indicam possíveis caminhos a serem explorados, tanto em termos teóricos quanto empíricos.

 

Referências

ALFORD, J. A public management road less travelled: Clients as co-producers of public services. Australian Journal of Public Administration, v. 57, n. 4, p. 128-137, 1998.

BOLAND, L.; COLEMAN, E. New development: What lies beyond service delivery? Leadership behaviours for place shaping in local government. Public Money and Management, v. 28, n. 5, p. 313-318, 2008.

BOVAIRD, T. Beyond engagement and participation: User and community coproduction of public services. Public Administration Review, v. 67, n. 5, p. 846-860, 2007.

BOVAIRD, T.; LOEFFLER, E. From Engagement to Co-production: The Contribution of Users and Communities to Outcomes and Public Value. Voluntas, v. 23, n. 4, p. 1119-1138, 2012.

BOYLE; D.; HARRIS, M. The challenge of co-production. London: New Economics Foundation, 2009.

BRUDNEY, J. L.; ENGLAND, R. E. Toward a definition of the coproduction concept. Public Administration Review, v. 43, n. 1, p. 59-65, 1983.

DENHARDT, R. B. Teorias da Administração Pública. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

GUIZARDI, F. L.; CAVALCANTI, F. D. O. L. O conceito de cogestão em saúde: reflexões sobre a produção de democracia institucional. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 20, n. 4, p. 1245-1265, 2010.

KLEIN JR, V. H.; SALM, J. F.; HEIDEMANN, F. G.; MENEGASSO, M. E. Participação e coprodução em política habitacional: estudo de um programa de construção de moradias em SC. Revista de Administração Pública, v. 46, n. 1, p. 25-48, 2012.

LAVIGNE, M. A. Urban governance and public leisure policies: a comparative analysis framework. World Leisure Journal, v. 56, n. 1, p. 27-41, 2014.

PAMMER, W. J. Administrative norms and the coproduction of municipal services. Social Science Quarterly, v. 73, n. 4, p. 920-929, 1992.

PESTOFF, V. Citizens and co-production of welfare services. Childcare in eight European countries. Public Management Review, v. 8, n. 4, p. 503-519, 2006.

RYAN, B. Co-production: Option or Obligation? Australian Journal of Public Administration, v. 71, n. 3, p. 314-324, 2012.

TOMBI, W. C.; SALM, J. F.; MENEGASSO, M. E. Responsabilidade social, voluntariado e comunidade: estratégias convergentes para um ambiente de co-produção do bem público. Organizações & Sociedade, v. 13, n. 37, p. 125-141, 2006.

TUURNAS, S. Learning to co-produce? The perspective of public service professionals. International Journal of Public Sector Management, v. 28, n. 7, p. 583-598, 2015.

WARREN, R. Coproduction, volunteerism, privatization, and the public-interest: introduction. Journal of Voluntary Action Research, v. 16, n. 3, p. 5-10, 1987.

30 Anos de Constituição: Democracia, Instituições e Realidade

FGV Direito Rio convida para “30 Anos de Constituição: Democracia, Instituições e Realidade”, onde será tratado o tema Constituição de 1988 nas suas diferentes perspectivas. O evento acontecerá nos dia 04 e 05 de Outubro no Centro Cultural FGV – Praia de Botafogo, 186, Botafogo – Rio de Janeiro.

Confira a programação completa em: 30 anos de constituicao democracia instituicoes e realidade

 

Roda de Conversa com Tião Rocha

Pet Educampo convida para a roda de conversa com Tião Rocha, que acontecerá em 18/09, das 18:30 até 21:00 , no auditório do NDI/UFSC.

Tião Rocha é educador, antropólogo e folclorista. Fundador e presidente do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento, que realiza trabalhos com educação popular e com desenvolvimento comunitário a partir da cultura.

Faça sua inscrição no link https://goo.gl/dWUh9A

 

Eleições 2018 – Tecnologia a favor da cidadania

Que o Voto, consciente, é um meio legítimo de exercício da cidadania não se tem dúvida. Mas as Eleições 2018 estão se aproximando e muitos eleitores ainda têm dúvidas sobre quem e como votar. Esta dúvida reside não apenas na diversidade de propostas (ou falta delas), mas na confiança atribuída aos candidatos e partidos concorrentes. O nível de confiança pode ser resumido, de modo geral, às informações disponíveis de forma acessível e transparente, sobre os candidatos, seus projetos e histórico de vida pública. A cidadania presume confiança e esta, por sua vez, transparência.

Pode-se dizer que o diferencial destas eleições está no uso da tecnologia, da internet, dos aplicativos e redes sociais por parte dos candidatos e dos eleitores. A realidade da chamada “Política 2.0” envolve uma série de ferramentas que vão ao encontro de esclarecer dúvidas e dar transparência sobre o processo eleitoral aos eleitores. Tecnologias de informação e comunicação que ampliam os canais de acesso e debate.

Muitas plataformas digitais e aplicativos surgiram como ferramentas de acesso à informação e controle por parte do eleitor. Como exemplos citamos algumas delas:

O site Transparência Brasil, criado em 2000, é fonte de consulta frequente para jornalistas. Ele disponibiliza históricos de todos os parlamentares do país, notícias de corrupção que os envolvem, processos a que respondem, além de dados de suas declarações de bens e quem financiou suas campanhas. Os dados são compilados de fontes oficiais. Um dos principais objetivos da transparência Brasil é oferecer ferramentas de monitoramento de instituições públicas para a sociedade. Para tanto, a entidade criou ao longo dos anos uma série de projetos que disponibilizam informações na Internet, os quais podem ser acessados aqui: https://www.transparencia.org.br/projetos

O Serenata de Amor é um projeto de tecnologia que usa inteligência artificial para auditar contas públicas e auxiliar no controle social. Trata-se de uma plataforma aberta que usa ciência de dados – as mesmas tecnologias utilizadas pelo Google, Facebook e Netflix – com a finalidade de fiscalizar gastos públicos e compartilhar as informações de forma acessível a qualquer pessoa. O objetivo é fiscalizar, com auxílio de tecnologia, os reembolsos efetuados pela Cota para Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP) – verba que custeia alimentação, transporte, hospedagem e até despesas com cultura e assinaturas de TV dos parlamentares.

 

O Vigie Aqui  é uma ferramenta que mostra em roxo, enquanto o internauta está navegando na web, quem são os políticos que têm ficha suja. Lançada pelo Instituto Reclame Aqui , a ferramenta destaca, em qualquer site, os nomes de políticos que ocupam ou ocuparam cargos eletivos, além de Ministros de Estado, com pendências na Justiça.

 

Outra opção de destaque é o Monitora Brasil. Esta plataforma conta com aplicativo que monitora o que os Deputados estão fazendo na Câmara. É um canal de acesso ao Congresso Nacional que visa o combate a corrupção e a transparência na política brasileira. Disponibilizamos ferramentas para que a população entenda o que os políticos estão fazendo e o que fizeram.

Através do #TEMMEUVOTO o eleitor responde até sete perguntas sobre o que quer para o Brasil. A cada resposta, o sistema vai selecionando candidatos que tenham os mesmos objetivos e é possível ter acesso a informações de cada um dos 10 candidatos mais próximos do perfil do eleitor: partido, biografia, processos e condenações (se houver), posições ideológicas, prioridades… O site está disponível a partir do dia 10 de setembro. A todo momento, o usuário poderá apontar informações erradas preenchidas pelos candidatos ou pela própria plataforma.

Outra plataforma que pode auxiliar na busca por informações cobre candidatos é o Meu Congresso Nacional – MCN. O site contém informações sobre o mandato dos parlamentares: Deputados Federais e Senadores. Aqui é possível encontrar dados sobre as comissões que cada um participa, os projetos de lei ou de emenda da constituição que cada um já apresentou, e principalmente dados sobre os gastos relacionados às cotas parlamentares. Também é possível verificar quais empresas receberam pagamentos relacionados à cota parlamentar, verificar algumas estatísticas e até visualizar algumas delas no mapa. O site está em constante desenvolvimento.

O site Vote na web mostra o que parlamentares que estão concorrendo fizeram em seus últimos mandatos. Ele lista os projetos apresentados pelos políticos no Congresso, quantos foram aprovados e quantos ainda estão em tramitação. Outro ponto interessante é que quem se cadastra pode votar nas propostas que ainda irão passar pela Câmara ou Senado. Depois de votadas pelos deputados ou senadores, o Vote na web compara o resultado real com o que os internautas tinham opinado.

A Plataforma #MeRepresenta foi criada em 2016 por grupos sociais que buscam promover igualdade de gênero, luta antirracista e respeito à diversidade sexual e à identidade de gênero na política. A plataforma do #MeRepresenta conecta eleitoras/es às candidaturas que se posicionam sobre temas relevantes para a sociedade civil, como segurança, corrupção, trabalho, saúde, educação, raça, gênero, meio ambiente e povos tradicionais, etc.

 

 

O Appoie é um aplicativo multifuncional que permite opinar sobre projetos de lei e outras propostas em tramitação no Congresso, conhecer os políticos que estão participando da corrida eleitoral e manifestar apoio aos seus candidatos. Os políticos mais apoiados pelos usuários ganham mais relevância dentro da plataforma. O sistema também aponta as “surpresas” que virão junto com o candidato que você escolher – isto é, quais outros parlamentares da mesma coligação também seriam eleitos com ele. A ferramenta está disponível para sistemas iOS e Android.

Bússola Eleitoral é uma nova plataforma que ajuda o eleitor em sua descoberta de candidaturas nas eleições a Deputado Federal, Estadual e Distrital. Seremos a primeira equipe a organizar as informações eleitorais para que o eleitor veja de forma simples e didática quais valores as candidaturas representam.O foco aqui é escolher seus candidatos a deputado federal e estadual. Políticos e eleitores preenchem um questionário sobre seus valores e prioridades, e as respostas servem de base para a criação de um mapa em que o cidadão pode conferir as propostas e os perfis dos parlamentares.

Por fim   cabe citar o aplicativo e-Título.  Lançado em dezembro de 2017 pela Justiça Eleitorial, o e-Título está disponível na App Store e na Google Play e disponibiliza via digital do título de eleitor e informações úteis, como o local de votação. O título de eleitor digital foi criado também com o intuito de ser uma prática sustentável, diminuindo o volume de impressão de títulos e segundas-vias; e também segura, já que diminui as chances de extravios e danos ao documento.

 

Outras iniciativas por parte dos próprios candidatos podem ser destacadas. O uso intenso das redes sociais é marca registrada da maioria dos candidatos. A aproximação com os eleitores é um diferencial e contar com a participação pode garantir mais transparência e confiança nas propostas.

Cidadania só é possível com participação!

Oportunidade – Transparency International (TI) oferece subsídio para projetos de combate à corrupção e 18ª Conferência Internacional Anticorrupção

A Transparency International (TI) está convocando jovens de até 35 anos motivados a resolver problemas sociais e a desenvolver novos métodos, ferramentas e projetos para combater a corrupção.
A TI, com o apoio do Ministério das Relações Exteriores da Dinamarca, lança uma competição global por novas ideias de projetos para aumentar a transparência, fortalecer a prestação de contas e combater a corrupção. Os três vencedores da competição receberão uma mini-subvenção de 5.000 euros para apoiar o início de seu novo projeto de combate à corrupção.

Sobre a submissão de propostas: https://iaccseries.org/social-entrepreneurs/calling-for-new-ideas/

Benefícios:

  • 5000 Euros para implementar o novo projeto de transparência dos candidatos
  • Especialização anticorrupção disponível: contato com especialistas no campo da responsabilidade e transparência dentro da Rede da IACC de especialistas anticorrupção
  • A chance de participar da 18ª Conferência Internacional Anticorrupção (IACC), de 22 a 24 de outubro de 2018, em Copenhague

Como participar:

  • Breve história de motivação do candidato no combate à corrupção em até 100 palavras;
  • Projeto desenvolvido em até 500 palavras;
  • Mapa de impacto gerado e contexto do problema que o solicitante está tentando resolver, objetivos do projeto, partes interessadas e resultados finais;
  • Orçamento indicando o apoio da subvenção;

Critérios avaliados:

  • Elemento de mudança social e potencial para melhorar a vida das pessoas;
  • Novidade e praticabilidade da abordagem ;
  • Sustentabilidade e escalabilidade do projeto.

Sobre a Conferência Internacional Anticorrupção:

A  Conferência Internacional Anticorrupção (IACC) é o principal fórum mundial que reúne chefes de estado, sociedade civil, setor privado frente aos desafios da corrupção. Fundada em 1983, a IACC ocorre a cada dois anos e envolve mais de 135 países em todo o mundo.

A IACC avança a agenda anticorrupção, aumentando a conscientiz   ação e estimulando o debate. Promove o trabalho em rede e o intercâmbio global de experiências. As conferências também promovem a cooperação internacional entre o governo, a sociedade civil, o setor privado e os cidadãos, proporcionando a oportunidade de diálogo face-a-face e ligação direta entre representantes das agências e organizações participantes.

A 18ª edição da IACC acontecerá em Copenhague, de 22 a 24 de outubro de 2018. Será organizada pelo governo dinamarquês representado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Dinamarca e organizada pelo Conselho da IACC e pela Transparency International, com a participação da Transparency International Denmark.

Site da Conferência: https://iaccseries.org/

Para mais informações: https://www2.fundsforngos.org/latest-funds-for-ngos/transparency-international-mini-grants-young-people-fight-corruption/