Chamada para Grupos de Trabalho do Enapegs

A Comissão Científica do VIII Enapegs está com chamada aberta para a constituição de Grupos de Trabalho (GTS). Os grupos, definidos a partir desta chamada, definirão a programação científica do evento que ocorrerá em Cachoeira, na Bahia, entre os dia 28 e 30 de Abril de 2014.
A anfitriã do evento será a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e terá como tema central “Gestão Social e Interdisciplinaridade: construindo novas pontes e expandindo fronteiras“. As submissões de propostas de GTS devem ser feitas por meio do preenchimento e envio de formulário específico até o dia 03 de Setembro de 2013, respeitando-se o horário limite das 23h:59min, para o endereço eletrônico enapegs2014@gmail.com.
Regras para submissão e formulários: Grupos de Trabalho;
Contato de e-mail da Coordenação: enapegs2014@gmail.com;

Social Good Lab: Inscrições Abertas

O Social Good Lab é um laboratório para tirar do papel ideias que utilizem a tecnologia para melhorar o mundo e levar transformação para às comunidades. O Bruno tem um pouco a nos contar sobre o Social Good Lab: 

Pessoas comprometidas, inspiradas, com ideias inovadoras e criativas podem se inscrever até o dia 25 de Agosto. Não perca a oportunidade de colocar a sua ideia em prática.
Consulte o Regulamento: Regulamento Social Lab
Acesse a página do Social Good Brasil e fique por dentro de tudo que acontece!

Seminário “Sociedade Civil e Inovação Social na Esfera Pública”

Divulgação:
O Núcleo de Pesquisa e Extensão sobre Inovações Sociais na Esfera Pública (Nisp) convida para o Seminário “Sociedade Civil e Inovação Social na Esfera Pública” com a presença do juiz Marlon Reis, na manhã do dia 16 de agosto, no Auditório da Esag/Udesc.
O Seminário abordará a experiência do Juiz Marlon Reis à frente do Movimento Ficha Limpa, além das recentes mobilizações no Brasil e seus desdobramentos na política.
O evento é gratuito e as vagas são limitadas. Os interessados deverão se inscrever pelo e-mail dex.esag@udesc.br ou pelo telefone 3321-8256 com Mariana.

Transparência em portais de prefeituras é tema do Proteste Já – CQC

Reportagem do programa de televisão CQC do dia 29 de Julho, no quadro Proteste Já, abordou o tema da transparência em portais de prefeituras, mostrando os desafios para melhorar a qualidade das informações disponíveis.
Um dos exemplos é o da Prefeitura de Bauru, no interior de São Paulo, que divulga os salários de servidores, porém sem discriminar a composição dos mesmos. Há salários de médicos que chegam a 100 mil reais, sem esclarecimento do porquê.
Na reportagem, diversos especialistas na área de transparência, combate à corrupção e políticas públicas opinam sobre o tema. Entre elas, Lizete Verillo, da AMARRIBO Brasil, que diz: “O sistema público não está preparado ainda pra dar essas informações. Mas se a gente não pedir, eles não vão se preparar nunca”, o que reforça o papel do cidadão na construção de governos transparentes e responsivos aos anseios da Cidadania.
Para ver o programa completo: CQC – Proteste Já – 29 Julho 2013

“Fazendo política com as próprias mãos”

Segue trecho de reportagem publicada pelo jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, no dia 31 de Maio, sobre o trabalho das cerca de 600 associações de bairro, grupos e outras entidades formadas por iniciativa da população. A reportagem inclui trechos de entrevista com pesquisadora do Politeia, Paula Chies Schommer.
As jornalistas merecem nosso aplauso e reconhecimento pelo título da reportagem. Elas captaram a essência da coprodução do bem público e da política que há em toda ação.

LAURA BORDIN E AMANDA AUDI, ESPECIAL PARA A GAZETA DO POVO

Eles não vão para a Câmara, Assembleia ou para o Senado, nem estão ocupando uma secretaria de governo ou ministério. Mesmo assim, fazem política todos os dias, participando ativamente da comunidade e se unindo a outros moradores para melhorar o lugar onde vivem. Em Curitiba, há pelo menos 600 associações de bairro, grupos e outras entidades formadas exclusivamente por iniciativa da população. Pessoas fazendo política diariamente com as próprias mãos.


Os números divergem de acordo com a fonte. Mas, ainda assim, a quantidade é expressiva. A Federação Comunitária das Associações de Curitiba e Região Metropolitana (Femoclam) fala em 850 entidades. Para o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), são 622. Já a Fundação da Ação Social de Curitiba (FAS), contabiliza 712 associações comunitárias.
Transformação
Pequenas ações, como ajudar a manter uma praça perto de casa, já coloca o cidadão ao lado do poder público. A aproximação entre pessoas com um objetivo em comum pode ser o primeiro passo para a mudança de uma realidade, avalia a professora Paula Chies Schommer, do departamento de Administração Pública da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). “Quando o cidadão se envolve, ele percebe que existe uma lacuna que o Estado não consegue alcançar e que nesse ponto ele pode agir. Não se interessar pela vida pública é cômodo para a pessoa, que pode jogar a culpa de tudo o que está errado para o governo. E, por outro lado, não deixar os cidadãos participarem da política é cômodo para o Estado, que pode exercer o poder sem controle e servir a interesses individuais”, diz a professora.
A Gazeta do Povo saiu em busca de pessoas que fazem a diferença em todas as nove regionais da cidade. Com a ajuda dos vizinhos, elas conseguiram transformar problemas em potencialidades. 
(…) 
Para ver a reportagem completa na Gazeta do Povo: Fazendo política com as próprias mãos

“O cidadão é o primeiro responsável pelo bem público”

Entrevista com a pesquisadora do grupo Politeia, Paula Chies Schommer, publicada pela Gazeta do Povo em 31 de Maio de 2013

O cidadão é o primeiro responsável pelo bem público
Paula Chies Schommer, professora do departamento administração pública da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc)

Por que o engajamento das pessoas nos assuntos públicos é importante?
Os serviços públicos dependem de um envolvimento direto dos cidadãos para serem mais bem realizados, efetivos e com economia de recursos. O primeiro responsável pelo bem público é o cidadão, que apenas cede uma parte do seu poder ao Estado. As pessoas têm que acompanhar os parlamentares. E opinar, discutir, levar sua opinião. Esses são papéis importantes da cidadania. Também deve participar diretamente da produção de bens e serviços públicos, desde ajudar a manter uma praça próxima a sua casa e informar órgãos competentes sobre erros ou defeitos. Outra forma de engajamento é por organizações da sociedade civil. Ajudar em uma creche, um abrigo, um grupo que limpa praias, ou qualquer outra coisa. Por meio de associações, os cidadãos podem se organizar e serem parceiros dos políticos. A cidadania tem que se aproximar da política e vice-versa, para que ambos produzam juntos.
Da onde vem o desinteresse pela política?
Nos últimos tempos, passou-se a associar a política com politicagem, algo feito pelos políticos por interesses. Mas somos seres políticos em nossa essência, precisamos colocar nossas opiniões para chegar a um caminho comum. Política tem a ver com diálogo, negociação e intermediação de interesses. Mesmo que não chame de política, a gente faz isso o tempo inteiro. É parte da nossa natureza. Se não é pela política, é pelo caminho da força, e isso nunca é bom.
E como começar a se engajar?
É preciso criar canais para que essa aproximação aconteça. Os conselhos de políticas públicas são boas oportunidades de como o cidadão participar, dá até para definir a alocação de recursos. Também têm as audiências e conferências públicas, que são organizadas pelo estado e por movimentos com propostas ou interesses para aquele momento do país. Esses espaços são trazidos pela Constituição. Mas existem espaços mais autônomos. Alguns lugares usam a e-participação, pela internet, como um fórum de discussão ou até encaminhamento de serviços. Ainda há os espaços criados pela sociedade, como plataformas online para identificar problemas comuns e procurar soluções.
Qual é a importância de se organizar?
O cidadão sozinho até consegue fazer bastante coisa, mas com outras pessoas amplia a possibilidade de fazer a diferença. Você pode encontrar algo que se identifica e quer dedicar um tempo para promover ações. Quando mais associada, mais saudável a sociedade. Praticar política e cidadania, que são praticamente sinônimos, gera bem estar. A pessoa se sente integrada à sua comunidade, reconhece mais o outro. Quando ela começa a participar nesse tipo de associação, tende até a ser mais ativa no trabalho ou estudo. Tende também a ser mais sensível e aberta ao diálogo. São espaços de formação pessoal, profissional e cívica.

Laços entre vizinhos para promover segurança no bairro do Rio Vermelho

Iniciativa de moradores do bairro do Rio Vermelho, em Florianópolis, estimula que os vizinhos se conheçam mais e cooperem entre si para que o lugar seja mais seguro.
Confiança e proximidade entre vizinhos, em articulação com servidores públicos dedicados à segurança pública: ingredientes da coprodução de bens e serviços públicos.